Entrevista a João Póvoa, Senior Consultant da Anturio

 

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Qual o maior desafio que a função de Senior Consultant tem na Anturio?

Os desafios dependem muito do perfil de cada um. Todos temos os mesmos objetivos, mas cada um de nós tem a sua personalidade, a sua forma de ser, de estar e de abordar as questões. Aquilo que para uns é um desafio, para outros é uma coisa perfeitamente normal e vice-versa. Dito isto, para mim, o maior desafio para um Senior Consultant é conquistar a confiança do cliente. Logo desde o primeiro contacto é importante criar empatia com o cliente. Acima de tudo devemos saber ouvi-lo. Primeiramente porque precisamos perceber a sua forma de falar, pensar e agir e também aquilo que pretende. Dessa forma, será mais fácil direcionarmos o nosso próprio discurso. Igualmente, sempre que falamos com o cliente devemos transmitir confiança e à vontade. Com isso passamos uma imagem de competência sem nem sequer ainda termos feito nada no plano técnico. Por falar em “técnico”, não devemos falar com o cliente em termos “técnicos”, porque isso afasta o cliente e torna difícil a apreensão daquilo que lhe queremos transmitir. É uma grande dificuldade para programadores puros. Também não devemos desculpar-nos em frente ao cliente sobre questões que não dominamos. Se não tivermos capacidade de resposta no imediato, devemos indicar que iremos analisar e assim que tivermos a resposta adequada devolvemos o contacto. Se formos bem-sucedidos neste capítulo, tudo será mais fácil.

Na sua perspetiva, como é colaborar com a Anturio? E de que forma vê o seu futuro na organização?

Colaborar com a Anturio é ser Anturio. É assim que me vejo dentro da empresa. Temos de vestir a camisola desde o primeiro ao último momento e dar tudo. Em relação ao futuro na Anturio, acredito que o caminho se faz caminhando, e é o fruto do nosso trabalho e do nosso exemplo que nos transporta para onde queremos ir sem nem sequer o dizermos verbalmente aos outros, porque as nossas ações por si mesmas já o dizem com todas as letras. Estou na Anturio desde janeiro de 2017 e o meu percurso tem sido sempre num sentido ascendente, reconhecido por todos nos vários departamentos. Planeio continuar assim, sempre numa postura de grande humildade porque não sei ser de outra forma. Muita da minha evolução tem sido fruto da interação diária com todos os meus colegas. Trabalhar em equipa faz-nos crescer a todos muito mais depressa. Durante muitos anos trabalhei sozinho enquanto consultor e sei do que falo. Para além de qualquer objetivo pessoal que tenha dentro da empresa, acima de tudo quero ver a empresa crescer de forma saudável e quero fazer parte desse processo.

O que significa sucesso para a equipa e nesta função em particular?

Para mim o sucesso no trabalho significa felicidade pessoal e felicidade profissional. Ser consultor é assumir um compromisso e nesta função devemos ser comprometidos com aquilo que fazemos. Devemos ter brio e se adotarmos esta postura seremos recompensados pessoalmente e profissionalmente. Cada vez que, enquanto consultores, conseguimos materializar aquilo que o cliente nos pede, e vamos de encontro às suas expectativas, sentimo-nos recompensados duplamente. Pessoalmente por que em cada um de nós há um ego que deve ser alimentado, que nos eleva a autoestima e que nos motiva para os desafios seguintes, e por outro lado profissionalmente, porque o atingir do objetivo é reconhecido não só pelo cliente, mas também pela nossa empresa. Simultaneamente estamos a contribuir para o sucesso de toda a equipa, obtendo níveis de satisfação do cliente máximos e cumprindo com os objetivos traçados.

O que faz da Anturio uma excelente empresa para se trabalhar?

A Anturio tem uma forma de trabalhar que nos protege muito a nós, consultores, e nos permite fazer o nosso trabalho com o mínimo de pressão possível. Para o cliente chegar até nós, deve primeiro passar por canais de comunicação, que podem ser o comercial, ou a nossa equipa de suporte. Significa com isto que todos os agendamentos são criados por outros membros da nossa equipa e nós apenas nos temos de focar na execução e relato desses agendamentos. Com isto conseguimos facilmente desprender-nos do stress do trabalho a partir do momento em que o horário laboral termina para nos focarmos mais na componente pessoal.

Por outro lado, procuramos também ter vários momentos de convívio entre todos os colegas e isso é muito importante. Temos uma vez por mês a Happy Hour, em que os colegas de cada escritório saem em conjunto para tomar um copo e falam de outras coisas que não trabalho, trocando umas gargalhadas pelo meio. Tiram-se sempre umas selfies pelo meio e partilham-se no nosso grupo do Whatsapp. Temos também anualmente o Anturio Day, no qual todos os escritórios se juntam para conviver durante todo o dia. Este tipo de coisas é muito importante para nos sentirmos todos em família.

Esta forma de trabalhar é a meu ver um grande diferenciador face a outras empresas do mesmo ramo e que contribui muito para a nossa felicidade. Devo salientar que este elemento diferenciador se deve em muito à visão do nosso CEO, Duarte Miguel Freitas, que tem procurado desde sempre várias formas de contribuir para o bem-estar de toda a equipa.

Quais são os maiores desafios e oportunidades que o negócio enfrenta?

A Anturio tem vindo a crescer de forma bastante acentuada nestes últimos dois anos. A admissão de novos colaboradores aumentou significativamente para potenciar esse crescimento. Estamos cada vez mais envolvidos em projetos de grande dimensão, o que exige uma ocupação enorme de recursos. Vai ser um verdadeiro teste à nossa capacidade de execução, mas acredito que iremos ser bem-sucedidos, porque temos a estrutura muito bem montada e uma equipa altamente qualificada. Por outro lado, estamos numa rota de internacionalização, e temos colegas focados inteiramente nesse processo. Com isto passamos a entrar em novos mercados e novas formas de pensar, com os seus desafios próprios, mas simultaneamente criamos novas oportunidades de negócio que contribuirão para o cumprir dos objetivos traçados.

Paixão é um dos cinco valores da Anturio. É possível perceber que há paixão no trabalho? De que forma?

A paixão manifesta-se de várias formas. Por vezes paixão significa mesmo quebrar regras instituídas. Afinal estas também existem para ser quebradas (risos). Paixão é, sem qualquer ganho financeiro e por opção pessoal, desenvolver fora de horas uma nova solução que tem aplicabilidade num grande universo de clientes. Quando as apresentamos à equipa por vezes gracejam com um “não fazes mais nada na vida?”, mas também com um “parabéns”. Paixão é qualidade na execução de tarefas. Quantas vezes vi desenvolvimentos criados por colegas que tinham um nível de execução visual, técnico e de usabilidade bem acima da média. Isso significa paixão e excelência na execução. Nestes casos, o próprio cliente perceciona essa paixão, porque verifica que uma tarefa aparentemente complicada se torna bastante simples e eficaz, poupando-lhe várias horas de trabalho na execução de tarefas. Paixão é o cliente pedir-nos algo, e nós, de forma proativa, apresentamos soluções que vão ainda mais além do que aquilo que o próprio cliente idealizava. O cliente aprecia muito isso porque vê em nós uma preocupação natural pela procura da solução perfeita. Paixão é uma preocupação natural para que tudo corra bem dentro da organização. Isso exige um diálogo permanente com vários colegas de diferentes departamentos, muitas vezes de forma discreta, percebendo assim o que corre bem e o que corre menos bem, e com isso podermos dar o nosso contributo para que tudo melhore e tenhamos sucesso. Paixão é acima de tudo uma preocupação contínua pela procura de soluções para os problemas. E se praticada continuamente, é percepcionada por todos.